Agora o Flor chega à final da Libertadores contra o LDU do Equeador e deixa a gente, não-tricoletes, com a mesma impressão que tivemos em 97 com o Cruzeiro, em 98 com o Vasco e em 99 com o Palmeiras: sem dúvida alguma, o time brasileiro vai ser o campeão.

É um grande feito, merecido, parabéns aos tricoletes, blá blá blá, mas não me venham com aquela ladainha de que o Fluminense joga o futebol bonito, bom de se ver. Por favor. É uma das maiores barrigas dos cronistas esportivos. Parece que eles simplesmente lêem a escalação antes do jogo, vêem o resultado depois e decidem “nossa, como é plástico esse futebol do Flu, que belo espetáculo!”.
O time do Renato Gaúcho foi completamente dominado pelo Boca. Tanto lá quanto aqui. Ganhou porque teve competência, claro, mas principalmente porque teve sorte. Se foi sorte de campeão ainda não tem como saber, mas que teve muita, teve. Vamos analisar a semifinal: dois gols lá, um de bola parada e um frangaço do goleiro argentino. Três gols aqui, um de falta, outro num chute ridículo que desviou na zaga e enganou o goleiro e outro que o zagueiro passou a bola quase dentro da área pro Dodô. Isso é jogar bonito?
De qualquer forma, se eles acabarem campeões nem vou ficar muito incomodado. O pior já passou, com o Vasco em 98. Se tiver que ser, será e ponto final. E viva o futebol do Rio! Mas se não for, melhor ainda. Torço pra isso.
Então, boa sorte ao Fluminense na decisão. E tomara que perca.
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