
Pior que o Flor jogou bem. Quer dizer, dentro do padrão do futebol deles. Ou seja: um time desorganizado taticamente e individualista, mas com grandes talentos. E o maior deles, Thiago Neves, finalmente resolveu jogar bola e marcou três pela primeira vez numa final de Libertadores. Os três que o Flor precisava marcar. Mas que não foram suficientes.
Não foram porque, ao contrário do que a torcida, boa parte da imprensa e o Renato Gaúcho pensavam, mais um time ia entrar em campo na noite dessa quarta-feira. E se não havia ficado claro em Quito, após quatro gols no primeiro tempo, que a LDU tinha um futebol além da sua tradição, eles trataram de reforçar logo aos 10 minutos de jogo. E foi aí que o grande plano do Fluminense desandou. Foi aí que a noite brilhante de Thiago Neves ganhou um "mas".
É óbvio que o tricolor tem muito mais time e foi com tudo pra cima. Mas merecia ter perdido. Merecia sim, porque puxou o freio de mão após o terceiro gol, aos 10 do segundo tempo, e se contentou em deixar a prorrogação correr livre em direção à disputa de pênaltis. Merecia porque não teve o mínimo de organização pra segurar as investidas de uma LDU que, de tanto que errava, chegava a parecer desinteressada. E merecia porque achou que já estava ganho. Pelo amor de Deus: quantas vezes os times brasileiros vão ter que perder pra equipes menores, dentro de casa, até aprenderem que nenhum jogo é vencido na véspera???
A arbitragem foi ruim, claro. Mas também ajudou o Flor. E que não venham reclamar agora, porque já faz um ano que o Flamengo vem protestando contra esse Hector Baldassi. O cara que apitou o jogo com 42 minutos de bola parada que nos tirou da Libertadores do ano passado. Protestos classificados pelos próprios tricolores de "choro". Quem está chorando agora?
Agora o grande time do Fluminense deve sofrer um desmanche. Uma pena. Por mais que eu tenha rido quando acabou o jogo, é um pouco triste ver a imagem de uma torcida incrédula, chorando em silêncio. Ainda me lembro bem como é sentir isso. Não vou entrar na conversa de perdedor, mas parabéns ao time do Flor por tudo que conquistou no torneio. E bola pra frente.
O lado bom disso tudo é ver a imprensa esportiva caindo na realidade. Porque se o Fluminense ganha, vira o Dream Team do futebol. Agora eles vão ser analisados com mais imparcialidade, de maneira mais cuidadosa, e vão parar com essa história de "melhor futebol do Brasil", "time que mais joga bonito" - títulos que atualmente tem sido sinônimo de derrotas e decepções, aliás.
Não foram porque, ao contrário do que a torcida, boa parte da imprensa e o Renato Gaúcho pensavam, mais um time ia entrar em campo na noite dessa quarta-feira. E se não havia ficado claro em Quito, após quatro gols no primeiro tempo, que a LDU tinha um futebol além da sua tradição, eles trataram de reforçar logo aos 10 minutos de jogo. E foi aí que o grande plano do Fluminense desandou. Foi aí que a noite brilhante de Thiago Neves ganhou um "mas".
É óbvio que o tricolor tem muito mais time e foi com tudo pra cima. Mas merecia ter perdido. Merecia sim, porque puxou o freio de mão após o terceiro gol, aos 10 do segundo tempo, e se contentou em deixar a prorrogação correr livre em direção à disputa de pênaltis. Merecia porque não teve o mínimo de organização pra segurar as investidas de uma LDU que, de tanto que errava, chegava a parecer desinteressada. E merecia porque achou que já estava ganho. Pelo amor de Deus: quantas vezes os times brasileiros vão ter que perder pra equipes menores, dentro de casa, até aprenderem que nenhum jogo é vencido na véspera???
A arbitragem foi ruim, claro. Mas também ajudou o Flor. E que não venham reclamar agora, porque já faz um ano que o Flamengo vem protestando contra esse Hector Baldassi. O cara que apitou o jogo com 42 minutos de bola parada que nos tirou da Libertadores do ano passado. Protestos classificados pelos próprios tricolores de "choro". Quem está chorando agora?
Agora o grande time do Fluminense deve sofrer um desmanche. Uma pena. Por mais que eu tenha rido quando acabou o jogo, é um pouco triste ver a imagem de uma torcida incrédula, chorando em silêncio. Ainda me lembro bem como é sentir isso. Não vou entrar na conversa de perdedor, mas parabéns ao time do Flor por tudo que conquistou no torneio. E bola pra frente.
O lado bom disso tudo é ver a imprensa esportiva caindo na realidade. Porque se o Fluminense ganha, vira o Dream Team do futebol. Agora eles vão ser analisados com mais imparcialidade, de maneira mais cuidadosa, e vão parar com essa história de "melhor futebol do Brasil", "time que mais joga bonito" - títulos que atualmente tem sido sinônimo de derrotas e decepções, aliás.

Resta ao Flor ter força pra se recuperar no Brasileiro e agüentar as piadas em cima do caminhão de escadas que o Renato Gaúcho fez o favor de deixar. E que levem pra sempre a lição que aprenderam ontem - a mesma, aliás, que deram ao Boca Juniors quando desclassificaram o time argentino: nem sempre ganha o melhor.
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